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A história do Ferro de Passar Roupa
No momento em que o ser humano começou a substituir suas rústicas vestimentas de couro por roupas de algodão, surgiu a necessidade de obter mais conforto e dar uma melhor aparência a esses tecidos.
Tecidos plissados encontrados em túmulos, permitem afirmar que os egípcios conheciam instrumentos de passar quase dois mil anos antes de Cristo. Usavam gomas e passação a frio. Há registros que indicam também o uso de pesadas pranchas de bronze aquecidas.
Peças encontradas em escavações provam que alguns povos, dentre eles os escandinavos, praticavam o alisamento a frio desde os primórdios, com ossos, pedras e madeiras, hoje denominados brunidores.
Estampas e pinturas no Museu de Boston EUA, mostram que na China, entre 220 a .C. e 200 d.C., a dinastia Hang já usava o ferro de passar aquecido a brasas, um tipo caçarola com cabo de madeira, denominadas cassoletes. Os Romanos também usavam pranchas aquecidas, mas esta “sofisticação” caiu em desuso com a queda do Império.

No séc. XII, os franceses já usavam roupas plissadas e especula-se que eram pregueadas a frio. Especula-se também que os holandeses teriam usado a passação a quente já no séc. XIII. Mas é no séc. XIV que a Europa efetivamente inicia a produção de ferros de passar forjados por ferreiros. E finalmente no séc. XV, com o domínio da fundição, a produção de ferros de passar fundidos ganhou grande impulso.

Embora conheça-se esta cronologia, é difícil classificá-la com precisão, pois enquanto determinado modelo ganhava destaque num continente, em outro tornava-se obsoleto. Efetivamente, em pleno séc. XXI, enquanto alisadores elétricos a vapor são comprados via internet, na Índia, África e América do Sul ainda são fabricados modelos aquecidos a carvão.